terça-feira, 8 de novembro de 2011

Comitê do Senado inicia sessão sobre Código Florestal

Começou por volta das 8h45 a sessão para votação do projeto de reforma do Código Florestal, na comissão conjunta de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado, onde é relatado pelo senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC).

Depois de passar pelas duas comissões, o novo projeto seguirá para a Comissão de Meio Ambiente, a última antes de ser votado no plenário do Senado. O senador Jorge Viana (PT-AC) apresentará seu voto na comissão no dia 16, quando será concedido pedido de vista e marcada a data de votação do texto, prevista inicialmente para o dia 22.
FONTE: JORNAL '' O POVO"

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Diário Oficial da União (Brasília sexta-feira 28/10)

Brasília (28/10/2011) - O governo federal publicou nesta sexta-feira (28/10) no Diário Oficial da União sete portarias que estabelecem regras mais claras para o licenciamento ambiental federal e evitam a possibilidade de dupla interpretação da legislação ambiental. 

Três portarias interministeriais dos ministérios do Meio Ambiente, da Justiça, da Saúde e da Cultura definem prazo de 90 dias para manifestação dos órgãos vinculados a tais ministérios, como ICMBio, Funai, Iphan, Fundação Palmares e Funasa, sobre estudos de impacto ambiental de obras em licenciamento no Ibama, bem como deixa claro o tipo de resposta aguardado nos pareceres a serem emitidos por eles.

Outras quatro portarias assinadas exclusivamente pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, estabelecem procedimentos para regularizar empreendimentos construídos antes de 1981, quando ainda não havia legislação ambiental no país, e para tornar mais claras as regras de licenciamento nos setores de portos, rodovias, linhas de transmissão e petróleo e gás.
Essas áreas foram escolhidas em razão da demanda e da necessidade verificada pelo Ibama e porque hoje são as mais carentes em regras claras. Outras áreas também serão objeto de novas regulamentações. O Ibama pretende continuar seus estudos e sugerir ao Ministério do Meio Ambiente a elaboração de outros atos de igual natureza para todas as atividades sujeitas ao licenciamento ambiental federal.

“As medidas vão trazer segurança jurídica não só para os empreendedores, como para os técnicos, que analisam os processos, e para a sociedade, que terá maior clareza e transparência no acompanhamento dos processos”, afirmou o presidente do Ibama, Curt Trennepohl. Parte das medidas oficializa práticas já adotadas pelo Ibama no licenciamento, mas que não estavam previstos em nenhum instrumento formal.

A portaria relativa ao setor de petróleo e gás prevê procedimentos e licenciamentos diferenciados em função da sensibilidade ambiental, medida pela distância da costa, profundidade e riqueza ambiental. Permitirá também licenciamento por polígono, quando ocorrerem diversas perfurações em um mesmo local, e o aproveitamento de estudos já realizados sobre as mesmas áreas em licenciamentos futuros.

O licenciamento das linhas de transmissão também será definido segundo o grau de impacto na região em que serão implantadas. Tanto esses empreendimentos como rodovias e portos ganham regras para sua regularização ambiental. Hoje existem 35 portos da Companhia Docas e 55 mil km de rodovias federais, algumas construídas há mais de 50 anos, operando sem licença.

No caso dos portos, a regularização permitirá o licenciamento de intervenções rotineiras, como dragagens de manutenção, além do aprofundamento de canais. Os portos terão 120 dias para aderir ao programa de regularização e 720 dias para concluir os estudos necessários e o Ibama, 120 dias para a análise dos processos de licenciamento.

Existe um cronograma de regularização das rodovias que dará prioridade às de maior tráfego ou aquelas que oferecem mais risco de acidentes. Além da regularização, a partir de agora, as obras realizadas dentro da faixa de domínio de rodovias que possuem licença de operação dispensam novo licenciamento. Mas o Ibama deve ser comunicado previamente.

As licenças ambientais são concedidas para o local onde será construída a rodovia. São as chamadas faixas de domínio, que incluem, além do asfalto, áreas de até 15 m de cada lado das rodovias. Obras dentro dessa área, como por exemplo a construção de uma terceira faixa para aumentar a segurança da via, precisavam de licenciamentos específicos.

Carteira de licenciamento federal
As demandas por licenças no Ibama cresceram cerca de 700% em uma década. Em 2000, havia 251 empreendimentos em análise, hoje são 1.829 processos na carteira do licenciamento ambiental federal. Com previsão de demandas futuras crescentes: na geração de energia, estão projetados a inserção de 33.289 MW no sistema até 2020, dos quais 94% correspondentes a 39 novas hidrelétricas a serem licenciadas pelo Ibama. Em linhas de transmissão a expansão prevista é de 42.553 Km, sendo 76% licenças federais. No setor de empreendimentos lineares a expansão prevista no Plano Nacional de Logística de Transporte para o período de 2012/2015 é de 8 mil Km de rodovias e 12.790 Km de ferrovias. Na área de petróleo e gás há previsão de aumento na ordem de 288,30% para produção nacional de gás e de 226,33% para petróleo. O Ibama licencia 55% da movimentação total de carga portuária do país com investimentos R$ 1,4 bilhão previstos no Plano Nacional de Dragagem, além da expansão de oito hidrovias estratégicas a serem regularizadas.

Em 2011 já foram emitidas 414 licenças até esta data.

Ascom Ibama

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Belo Monte é ocupada por cerca de 600 pessoas contrárias ao empreendimento

Cerca de seiscentas pessoas, entre indígenas, ribeirinhos e pescadores, ocuparam o canteiro de obras da Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, na madrugada desta quinta-feira, 27, segundo informações do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Os manifestantes pedem o fim do projeto da usina.

A assessoria do Cimi informou que a ocupação do local foi pacífica e que os manifestantes não encontraram resistência da polícia ou dos seguranças do empreendimento. Segundo o conselho, o que motivou a ocupação foi o adiamento do julgamento no Tribunal Regional Federal da 1ª Região sobre o direito dos indígenas de serem ouvidos antes do início das obras.

De acordo com o cacique do povo Kaiapó, Megaron Txucarramãe, outros indígenas da aldeia de Gurupira, em Redenção, estão a caminho do local para aderir ao protesto do grupo. 

A reportagem tentou contato com diversas lideranças e autoridades de Altamira, no Pará, na manhã desta quinta-feira, 27, mas as ligações não são completadas.

Ainda de acordo com o Cimi, a Rodovia Transamazônica, a BR-230, a partir do trecho em frente ao canteiro, na altura da Vila de Santo Antônio, está interditada. Apenas veículos transportando doentes passam pelo local.


FONTE: JORNAL "O POVO"
             LINK: 
http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/brasil/2011/10/27/noticiabrasil,2323846/belo-monte-e-ocupada-por-cerca-de-600-pessoas-contrarias-ao-empreendimento.shtml

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Homenagem aos Indios Brasileiros

Aruanã Açu

Martinho da Vila


Tribo dos Carajás,
Noite de lua cheia
Aruanã,Menina moça
É quem manda na aldeia.
A tribo dança e o Grande Chefe
Pensa em sua gente
Que era dona
Desse imenso continente,
Onde sonhou sempre o viver da natureza
Respeitando o céu, )
Respirando o ar, )
Pescando nos rios )Bis
E com medo do mar )
Estranhamente, o homem branco chegou
Pra construir, pra progredir,
Pra desbravar.

E o índio cantou
O seu canto de guerra
Não se escravizou
Mas está sumido da face da terra.
Aruanã, Aruanã-Açu )
É a grande festa de um povo do Alto Xingu ) Bis

segunda-feira, 9 de maio de 2011

AGENDA 21 Maracanau

O início do processo ocorreu em março de 2001, através da constituição do Fórum, conforme Lei Municipal nº882, de 18 de dezembro de 2001.  O trabalho começou a ser implementado a partir da sensibilização da comunidade, através de seminários e reuniões setoriais, seguindo a metodologia do Passo a Passo e observando os princípios e estratégias da Agenda 21 Brasileira. 

As atividades foram paralisadas em 2002, após a etapa de elaboração do plano de ação estratégico. Em agosto de 2005, as atividades foram retomadas com a constituição de uma nova Comissão Coordenadora do Fórum. Tendo através da Portaria nº 597, de 30 de maio de 2007, a nomeação de membros divididos entre Sociedade Civil Organizada e Governo.

O Fórum Geral foi realizado no dia 29 de novembro de 2008 no Centro Cultural Dorian Sampaio, onde fizeram-se presentes todos os cento e vinte representantes das ADL's, 28 membros do COMDEMA, 14 membros da Comissão Coordenadora do Fórum, Prefeito e Secretariado, representantes dos órgãos ambientais do Governo do Estado e representantes do Ministério do Meio Ambiente, para discutir e validar as propostas contidas no Plano de Desenvolvimento Estratégico. Onde as potencialidades e vulnerabilidades apresentadas pelas comissões constituídas, refletem as forças, oportunidades, fraquezas e ameaças, respectivamente, ao desenvolvimento político, econômico, social, ambiental e cultural do município de Maracanaú. As ações propostas neste documento vêm de encontro com as demandas inerentes aos entraves à sustentabilidade do município de Maracanaú.

Público alvo: Comunidades residentes nas Áreas de Desenvolvimento Local – ADL (divisão territorial para implementação de políticas públicas no município).

Atividades desenvolvidas nas ADL'S: elaboração de diagnóstico, através da identificação das potencialidades e vulnerabilidades existentes em cada comunidade; criação do Plano de Ação Estratégica; visitas às entidades para sensibilização e mobilização; reuniões por comissões temáticas; seminários, apresentações e debates.

Agenda 21 Fortaleza


Foi um dos principais resultados da conferência Eco-92, ocorrida no Rio de Janeiro em 1992. É um documento que estabeleceu a importância de cada país se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não-governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas socioambientais.

O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA AGENDA 21 DE FORTALEZA

Agenda 21 local é um processo participativo multisetorial de construção de um programa de ação estratégico dirigido às questões prioritárias para o desenvolvimento sustentável local, implicando com isso, em mudanças no atual padrão de desenvolvimento, integrandos as dimensões político-institucionais, sócio-econômicas, culturais e ambientais da sustentabilidade.

O objetivo principal é, portanto, é a formulação e implementação de políticas públicas, por meio de metodologias participativas que produzam um plano de ação para o alcance de um cenário futuro desejável pela Fortaleza e que leve em consideração a análise das vulnerabilidades e potencialidades de sua base econômica, social, cultural e ambiental.

Na elaboração do Diagnóstico Participativo da cidade de Fortaleza deverão ser seguidas as seguintes etapas:

1. Levantar a percepção dos grupos locais sobre as políticas públicas e projetos em andamento;
2. Elaborar apresentação dos dados e informações levantados;
3. Elaborar a apresentação do Diagnóstico Participativo para submeter à aprovação do Fórum;
4. Divulgar os resultados do Diagnóstico Participativo.

O Plano de Ação deverá refletir uma estratégia local para o desenvolvimento sustentável de Fortaleza, se baseará em alguns requisitos técnicos:

1. Ser claro e conciso;
2. Identificar as questões em metas a serem alcançadas com estratégias para cada tema de
acordo com os entraves identificados no diagnóstico;
3. Relacionar organizações e setores envolvidos;
4. Definir responsabilidades de cada um;
5. Estabelecer prazos;
6. Definir formas de acompanhamentos das ações e a avaliação de desempenho.

SETE PRINCÍPIOS QUE DEVEM SER APLICADOS NA IMPLEMENTAÇÃO DO PROCESSO DE AGENDA 21 FORTALEZA:


Parcerias: Buscaremos formar um grupo de parceiros representativo dos elementos da comunidade, e que possa estabelecer alianças para a responsabilidade coletiva, tomada de decisões e planejamento.

Participação e transparência: todos os setores da sociedade devem estar envolvidos no planejamento para o desenvolvimento sustentável e todas as informações relativas ao processo de planejamento da Agenda 21 Fortaleza devem ser de fácil acesso ao público em geral.

Enfoque sistêmico: O processo de Agenda 21 de Fortaleza estará ligado ao processo oficial de planejamento do município. Serão instituídos comitês inter-secretariais e grupos de trabalho para tratar de todos os aspectos do processo de planejamento dentro do município.

Preocupação com o futuro: os planos e ações para o desenvolvimento sustentável se referem à tendências e necessidades de curto e longo prazo. Portanto, é essencial que estas soluções de longo prazo sejam incluídas nos Planos de Ação da Agenda 21 de Fortaleza.

Responsabilidade: a vontade política é essencial para o lançamento da Agenda 21 Local, para que ela seja integrada às estruturas, políticas e planos municipais - facilitar o envolvimento e a tomada de decisões por parte da comunidade aumenta o senso de responsabilidade em relação ao processo.

Eqüidade e justiça: o desenvolvimento deve ser ambientalmente seguro, socialmente justo e economicamente bem distribuído.

Limites ecológicos: todos os cidadãos devem aprender a viver dentro da capacidade de suporte do planeta. Para isso, é essencial educar o público, a equipe do município e os vereadores para aumentar a consciência sobre os limites ecológicos, além de estabelecer e monitorar indicadores de desempenho - sempre envolvendo o público no processo.

Papel da Educaçao Ambiental

O objetivo é comunicar, alertar e inflamar discussões, ao mesmo tempo em que reconhece o mérito e dá destaque a pessoas, entidades e municípios que possuem atitudes ambientalmente corretas.
Nas últimas décadas, a preocupação com as questões ambientais veio se intensificando como resultado da conscientização de parcela da sociedade mundial, que passou a cobrar uma postura responsável de todos os cidadãos com o ambiente. Essa cobrança é mais intensa quando se trata daqueles que atuam na exploração e no uso dos recursos naturais. Porém, a conscientização ambiental ainda é uma conseqüência da reflexão de poucos e que deve ser tratada com a sociedade nos âmbitos locais, regionais, nacionais, internacionais e planetários (SEGURA, 2001). Sabemos que não é tarefa fácil e que não se obtém resultados significativos em curto tempo. Isso porque a conscientização ambiental tem que, obrigatoriamente, passar por um processo de educação da população: a educação ambiental (EA – Mattos e Simões-Mattos, 2009).

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/44320/1/-Ambiente-em-Foco-Importancia-e-o-papel-da-Educacao-Ambiental-atraves-da-Radiocomunicacao/pagina1.html#ixzz1LuAjh5K